Em 2023, de acordo com levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o número de mortes decorrentes de acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras foi o maior dos últimos seis anos: 5,6 mil, quantidade 3,34% superior à registrada em 2022. Também se observou um aumento no total de acidentes no período: 67,6 mil no ano passado, o que representa uma alta de 4,82% em relação a 2022.
Tendo em vista que 90% dos acidentes acontecem por falha humana, iniciativas governamentais e empresariais surgem com o intuito de mudar o cenário da segurança das estradas brasileiras. Nesse contexto, a nstech anunciou o lançamento do produto torre de prevenção de acidentes.
Com painéis de gestão intuitivos e alertas personalizados, a solução oferece uma visão completa e abrangente da frota, facilitando a tomada de decisões baseadas em dados históricos aliados aos em tempo real. Segundo a empresa, a tecnologia auxilia a eliminar as lacunas de visibilidade, garantindo acurácia nas ações da equipe de segurança.
“A ferramenta combina tecnologia, processos e pessoas para reduzir riscos e salvar vidas. Garantimos visibilidade e ações corretivas em tempo real por meio de interpretação de dados que viram insights e permitem uma tomada de decisão proativa frente a comportamentos de riscos atuando desde o alerta até a educação do motorista”, reforçou o head de Desenvolvimento de Negócios na nstech, Willian Oliveira.
De acordo com a companhia, a torre de prevenção também reduz despesas com manutenção, franquias de seguros, dias de caminhão parado para conserto ou multas por atraso de entregas. Operações mais seguras resultam em menos interrupções e custos inesperados, beneficiando toda a cadeia logística. Engajamento e educação de motoristas, visibilidade 24 horas por dia, monitoramento em tempo real, atuação preventiva e planejamento com base em dados permitem um monitoramento inteligente das operações.
“O software também se integra com tecnologias de telemetria e fadiga utilizadas no mercado de transporte rodoviário de cargas. Principalmente quando há muitas viagens na mesma frota, isso faz com que dados de diferentes sistemas se unam para que as empresas não precisem administrar planilhas diferentes para cada um dos sistemas operacionais das tecnologias, o que prejudica a eficiência de decisão e de processamento dos dados”, disse Oliveira.
Na aavaliação da empresa, a inovação tem um papel importante de monitorar e gerar alertas para identificar riscos e enviar notificações imediatas à central de operações. Além de proteger a vida do motorista e a carga transportada, o acompanhamento contínuo das viagens fornece imagens e dados das causas de incidentes e acidentes. Os dados de histórico da operação também fornecem insights relevantes para obter ganhos no planejamento de deslocamento, diminuindo as chances de acidentes e danos à natureza e ao meio ambiente.
Em comunicado, a companhia disse que, dentre o compromisso da nstech de promover estradas mais seguras, estão outras soluções, como cadastro de motoristas com o maior banco de dados do mundo, com cerca de 2,5 milhões de profissionais e gerenciadoras de risco de roubo de carga. A empresa já monitorou mais de 54 mil motoristas, 56 mil veículos, 202 milhões de kms, 921 mil horas e 850 mil alertas por mês por meio de 12 tecnologias integradas.
ESTRADAS DO FUTURO
Enfrentar o desafio dos acidentes em estradas e rodovias do Brasil não é uma questão simples e, ao mesmo tempo, trata-se de uma demanda que pede urgência. Neste sentido, a MundoLogística lançou a campanha “Estradas do Futuro” no ano passado, uma iniciativa que conta com patrocínio da nstech e da Quartzolit, apoio da Onisys, da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e da Associação Brasileira de Logística (Abralog).
A campanha tem o intuito de unir os diferentes atores da cadeia logística nacional, difundindo conteúdos educacionais que tragam tanto visibilidade para a pauta da segurança no transporte rodoviário, quanto práticas e divulgação de soluções que possam colaborar com a capacitação e proteção de motoristas.
Quem leu esse artigo, também se interessou pelos conteúdos abaixo
